Dr. Carlos Passos
Olá!
Eu me chamo Carlos Eduardo Borges Passos Neto, mas a maioria das pessoas me conhece como Cadu. Sou natural de Salvador, Bahia, onde morei até me formar. Desde cedo fui inspirado pela medicina, principalmente pelo exemplo do meu avô paterno, de mesmo nome que eu, que era ortopedista e a figura de referência da família. Por conta dele, a ideia de fazer medicina sempre esteve presente na minha vida, mas foi quando ele recebeu o diagnóstico de Doença de Alzheimer que realmente defini que seria médico e, mais ainda, que faria Neurologia. Eu queria entender a doença e, se possível, contribuir para ajudar o máximo de pessoas possível, lidando com familiares com esse diagnóstico e outros problemas neurológicos.
Minha jornada acadêmica começou na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde me formei médico. Desde o início, eu já sabia que queria seguir a Neurologia Cognitiva e estudar doenças degenerativas. Participei de ligas acadêmicas, fiz iniciação científica e busquei todas as oportunidades possíveis para me aprofundar na área. Pode-se dizer que fui bastante focado desde cedo, talvez até demais, mas eu acreditava que estava no caminho certo.
Após a graduação, decidi me candidatar a algumas das principais residências do país e, felizmente, fui aprovado no Hospital das Clínicas da USP. Nesse hospital, tive a oportunidade de aprender com profissionais extremamente capacitados e de me envolver em um ambiente acadêmico que valoriza a excelência. Terminei a residência e continuei no HC-USP como preceptor, onde pude ajudar a treinar novos residentes e aprender ainda mais.


Ensinar sempre foi uma paixão para mim, algo que descobri durante a faculdade e que continuei a desenvolver ao longo da minha carreira. Sou filho de professores e acho que isso foi fundamental nesse interesse. Criar o NeuroMAPS foi uma forma de tentar tornar a Neurologia mais acessível para estudantes e colegas, compartilhando o que aprendi de uma maneira que pudesse ser útil para outros. No início, enfrentei alguns desafios, especialmente em relação ao que as pessoas pensavam sobre o uso das redes sociais na medicina. Mas, com o tempo, percebi ser algo que valia a pena fazer, não importando as opiniões alheias.
Assim, além de atuar como neurologista, também me dedico à educação médica. Acredito que a formação em Neurologia dos futuros médicos e o treinamento de médicos já formados nessa área é fundamental, e faço o possível para contribuir com isso, seja por meio de aulas, supervisão de residentes ou compartilhando conteúdo online. Para mim, o mais importante é sempre manter o foco no bem-estar dos pacientes e estar em constante aprendizado.
Fora do trabalho, gosto de me dedicar a hobbies que me ajudam a manter o equilíbrio na vida. Pratico esportes (boxe, calistenia e Pilates), gosto muito de literatura e temas da área de Ciências Humanas e sempre tento reservar um tempo para essas atividades, além de aproveitar com minha família e meus amigos. Acredito que uma vida equilibrada me torna um médico melhor, além de me permitir conectar de maneira mais genuína com as pessoas.
No final das contas, sou apenas alguém que encontrou na Neurologia uma forma de ajudar as pessoas e que fará isso da melhor maneira possível. Continuo aprendendo a cada dia e tentando contribuir de alguma forma para a área que escolhi. E, sinceramente, acho que isso é o que realmente importa.